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Campo Grande-MS: o problema é provedor pirata

01 dez 2011

Chegar em Campo Grande ao anoitecer depois de viajar tanto pelas estradas do MT é como se entrássemos em um novo país. O visual da cidade, e ainda mais com a decoração de Natal foi como chegar num Oasis. É sábado a noite, e a Expedição vai ter um dia para descansar antes de continuar.

Passamos o domingo colocando em dia as informações colhidas nos últimos dias, e descansamos.

Na segunda-feira, dia 28 começamos nossas visitas. E logo de cara, quando chegávamos em um cliente para entrevistá-lo, fomos abordados pela reportagem da TV Record, e daí fomos visitar nossos clientes e fazer as medidas.

Visitamos a BestComp, revenda especializada em informática, que também faz projetos de vigilância via câmeras IP:

E visitamos um provedor de acesso via rádio, muito antigo na cidade, que atua desde que era acesso discado, evoluiram para wireless e se manteem na ativa, mesmo com todas as dificuldades. Um dos problemas elencado por ele é que em Campo Grande a oferta de Links de banda-Larga das operadoras ou é um preço absurdo ou demora muito pra se conseguir up-grades. Isso limita o crescimento dele.

O #PNBL se chegasse rápido em Campo Grande seria uma maneira de melhorar a qualidade e a quantidade de acessos na cidade.

E O Mato Grosso do Sul teve um provedor que no passado abriu várias franquias, chamado VSP, e fomos visitar seu fundador, o Ricardo, para entender um pouco mais da história da internet na região.

Ele também comentou sobre o problema de se conseguir aumento da oferta de links das operadoras.

Mas o maior problema parece ser outro. Segundo ele,   existem apenas 6 provedores legalizados na cidade, com licença Anatel além das operadoras, e existem mais de 100 pequenos provedores piratas, atuando principalmente na periferia.

Explicando, provedor pirata ou clandestino ou também popularmente conhecido como “gatonet” é  normalmente composto por um profissional que compra um acesso ADSL, uma ou duas antenas omni e liga isso na sua casa, e revende o acesso a vizinhos. Note que esses provedores estão cobrando dos assinantes, e vendendo um serviço sem nenhum tipo de controle.

Esses “piratas” não pagam impostos, taxas, compram seus equipamentos de wireless no Paraguai ou de sacoleiros que se especializaram em trazer os produtos e usam a frequência de 2, 4Ghz (wi-fi) para distribuir o serviço.

Qual o maior problema causado por esse #provedorpirata ? Eu explico, eles atrapalham os provedores legalizados, pois a frequência usada é a mesma, causam interferência e uma poluição do espectro , fazendo com que o sinal do provedor sem fio seja reduzido, diminuindo a velocidade da internet na casa do assinante.

O assinante fica contrariado, e acha que o provedor sem fio não é bom…mas isso nem sempre é a verdade.

Tem também o caso bem sério do estado de MS que por estar muito próximo da fronteira, através de Ponta-Porã, entra muito equipamento contrabandeado, das mesmas marcas que sao vendidas no Brasil. Sem pagar taxas, impostos eles conseguem oferecer os produtos a preços mais baixos, e sao produtos sem o selo de homologação da Anatel.

Ou seja, o brasileiro que gosta de levar vantagem prejudica todos!

E depois dessa constatação muito triste, fomos visitar uma iniciativa do governo estadual de oferecer internet grátis nos parques da cidade, e lá fomos entrevistados pela TV Morena – Rede Globo:

 

Vejam matéria gravada na TV Glogo de Campo Grande:

Depois fomos visitar uma empresa moderna, muito inovadora que se especializou em projetos de segurança via câmeras IP, o sistema mais avançado de vigilância. Como todos sabem, o crescimento econômico das cidades traz uma série de vantagens, mas traz alguns desafios: segurança patrimonial.

Câmeras de qualidade, vigilância remota via internet, tudo isso melhora a qualidade de vida.

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