Acreditar no futuro é o suficiente para que ele se torne realidade

Dicas & Conteúdos - 17 out 2018

 

É fácil acreditar em previsões? Durante sua palestra no Futurecom 2018, o presidente da WDC Networks, Vanderlei Rigatieri, deixou claro que o futuro da Internet das Coisas pode ser previsto com precisão. A dificuldade está nas pessoas comprarem a ideia ou não.

A Internet das Coisas, ou IoT, é uma realidade ainda tímida no cenário brasileiro, mas a perspectiva é positiva. Nos Estados Unidos, por exemplo, já foram vendidos mais de 50 milhões de assistentes virtuais como Amazon Echo e Google Home, algo que deve se repetir em breve por aqui.

Tais previsões afirmam que até 2020 o mundo deve contar com cerca de 20 bilhões de objetos conectados. “Alguns supérfluos e fadados a desaparecer em breve”, conta Rigatieri, “para quê vou querer um barbeador conectado a um aplicativo que diz quando eu devo me barbear? Basta olhar para o espelho”, diverte-se.

Apesar da popularização e os inevitáveis produtos oportunistas, Rigatieri vê com bons olhos o mercado de automações em residências, como cenas de iluminação que mudam acordo com o horário, ou por dispositivos de segurança.

Todavia, o principal obstáculo está na infraestrutura necessária para que isso seja implementado o quanto antes, especialmente no Brasil. “O brasileiro, diferente do norte-americano, geralmente busca auxílio de assistência técnica para implementar essas soluções”, diz Rigatieri, “por isso os provedores de internet podem ser grandes parceiros”.

É com esse intuito de quebrar a barreira do IoT no Brasil, especialmente no mercado das automações residenciais, que foi criado o Smart WDC: um “centro de IoT Experience” que conta com fabricantes e soluções para facilitar a instalação dessas alternativas, além de treinamentos e workshops que abordam oportunidades e questões técnicas.

Para Rigatieri, é necessário acreditar nas previsões do futuro para que elas realmente aconteçam. O próprio IoT foi uma nomenclatura criada há quase 20 anos e que só de alguns anos para cá muda a vida das pessoas. Por isso, são necessários mecanismos de impulso para que soluções cada vez mais robustas possam se tornar realidade.