Receita para empreender em tecnologia: uma dose de coragem, uma pitada de sabedoria e muito espírito inovador

Dicas & Conteúdos - 15 out 2018

Empreender na tecnologia é o que você busca? Acompanhe o texto feito por Vanderlei Rigatieri*

Nos últimos 15 anos, a economia brasileira passou pelos mais variados momentos, indo da euforia ao desânimo em um piscar de olhos. Se para a média da população as chamadas “oscilações de humor” do mercado impactam no dia a dia e geram preocupações enormes de perda de emprego, falta de perspectiva para os filhos, quem decide ter o próprio negócio acaba percebendo em algum momento que as mudanças de conjuntura podem ser muito piores, afinal as vidas de muita gente dependem do seu negócio – isso quando não é obrigado a lidar com pessoas e instituições que encaram o espírito empreendedor como um insulto, sendo encarado como vilão. Em outras palavras, ter uma empresa no Brasil requer sabedoria para aproveitar as oportunidades que surgem e, também, para corrigir rotas ante quaisquer imprevistos. Empreender no Brasil é parecido com a teoria de Charles Darwin (1809-1882), naturalista inglês, que desenvolveu a teoria da evolução das espécies.

Segundo Darwin, não são os mais fortes que resistem, mas os organismos bem adaptados ao meio e que têm maiores chances de sobrevivência do que os menos adaptados. Ser empresário no Brasil exige coragem, adaptação e resiliência. Em outras palavras, jamais podemos perder a fé e nunca descansar.

Acreditar em si mesmo é meio caminho andado para vencer, principalmente em mercados competitivos como o das novas tecnologias, no qual é preciso se reinventar constantemente. Esse mantra, que repetimos até a exaustão, tem se comprovado cada vez mais verdadeiro. Nos últimos dois anos, a WDC Networks conseguiu extrair o máximo de todas as oportunidades que lhe foram apresentadas, o que refletiu consideravelmente nos resultados que até aqui obtivemos. Vamos crescer em 2018 mais de 60 %, superando a média de 35% do últimos 5 anos – e isso em parte foi possível porque investimos alto em eficiência operacional e foco em resultados. Também tivemos sorte na visão de aproveitar a oportunidade de mudar. Conseguimos um investidor forte, 2B Capital, ligado ao Bradesco. Completamos nosso portfólio, que hoje contabiliza 40 marcas, e dá aos nossos clientes maior poder de decisão. Nossa capacidade de penetração no mercado aprimorou-se ainda mais com a aquisição da Axyon em meados deste ano. E recentemente lançamos modelo de negócios XaaS (“Tudo como Serviço”) que mais uma vez mostra que estamos atentos às tendências mundiais e inovamos o mercado de tecnologia. Estamos batalhando para transformar a WDC Networks em um dos locais mais desejados para se trabalhar e construir uma carreira no país. É isso que almejamos – e é para isso que estamos nos preparando.

Nossa participação na Futurecom 2018 – pela primeira vez com stand próprio – revela o interesse que temos em manter um relacionamento sinérgico com os principais players do mercado. Nosso rol de apoiadores no evento – contaremos com as empresas NOKIA, Fiberhome, TP Link, Grandstream, Lidera, Cambium, Hanwha e ECI – demonstra nossa assertividade em buscar o que há de mais interessante para os clientes. Levaremos muitas novidades para a Futurecom – a parceria com a Nokia, por exemplo, é uma mostra de peso do compromisso que temos com a infraestrutura do provedor. Os temas do Congresso, por sua vez, também estão alinhados à nossa estratégia. Assuntos como banda larga de alta velocidade, fibra ótica, inteligência artificial e, principalmente, internet das coisas (IoT) fazem parte do nosso DNA.

Olhando para o começo da nossa trajetória, é fácil perceber que sempre priorizamos o viés da inovação, indo além do papel de distribuidora e agindo como uma provedora de novas tecnologias. Apenas para citar um exemplo, tomemos o projeto Smart WDC, que revelou ao grande público, de forma pioneira, como a internet das coisas é uma realidade que veio para ficar. Se até o começo deste ano parecia distante da nossa realidade contar com um local, em pleno Centro de São Paulo, que levasse esse insight aos nossos clientes, é com muito orgulho que digo que hoje temos um case de sucesso. E muito em breve, essa ideia irá gerar novos frutos – mas este é assunto para um próximo artigo.

É com imensa satisfação que percebo a Futurecom se renovar, chegando à sua 20a. edição estruturada em um local maior, com a presença de novos participantes e cobrindo ao máximo os temas que são de interesse geral. Ter a chance de participar de discussões acerca dos novos ambientes de mercado, das possibilidades de hiperconectividade e das tecnologias disruptivas faz com que as nossas expectativas quanto ao evento sejam as melhores possíveis e alimenta ainda mais a nossa certeza de que são em eventos desta magnitude que as rotas para o sucesso são traçadas.

*Vanderlei Rigatieri é CEO da WDC Networks